QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

QUEM SOMOS?

Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

      QUEM SOMOS?

   Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

   Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia.(1 Pedro 2:9-10)



   Um grande mal que sempre assolou a igreja é o extremismo. E isto afeta muitas áreas na vida e na consciência dos cristãos, inclusive no que concerne ao conhecimento de quem somos em Deus. O extremismo se evidencia no fato de que uma parte da igreja não enxerga a si mesma como beneficiária dos maravilhosos benefícios que a Aliança da graça nos proporciona por meio de Cristo, enquanto outra parte se apossa desses benefícios de forma altiva, orgulhosa, distorcida e soberba, sentindo-se especialmente merecedora das benesses divinas, como que portadores de um status de superioridade sobre os demais.

   O texto de Pedro, nos conduz com maestria ao ponto de equilíbrio sobre esse tema. Primeiramente, nos informa que somos geração eleita, escolhida dentre a massa da humanidade perdida para exercermos um sacerdócio real, ministrando a Deus perante a Sua face por meio do sacrifício de Cristo. Sacrifício esse, que nos torna nação santa, separada e dedicada à ele, uma vez que, mediante o alto preço pago na cruz nos adquiriu para si mesmo. E, uma vez cientes desta inefável e gloriosa realidade, precisamos anunciar com atos e palavras não as nossas próprias virtudes, mas as virtudes daquele que nos chamou quando perecíamos nas trevas da morte espiritual. Esse chamado, que, irresistivelmente trás para Cristo aqueles por quem Ele pagou na cruz, se faz, não baseado em méritos ou em qualquer condição específica que não seja a misericórdia e graça de Deus. Aqui chegamos ao ponto de equilíbrio que muitos insistem em não enxergar. Todo o nosso "status" perante Deus, os anjos e todo o universo, de geração eleita, nação santa e etc, não se baseia em nossa capacidade, mas nos foi dado fundamentalmente porque Deus escolheu ter misericórdia de nós, míseros e mortos em nossos delitos e pecados. Todo o mérito das maravilhas que nos foram doadas e se cumprirão na eternidade, nos são atribuídas mediante os méritos de Cristo, de quem é o poder, a glória e a majestade para todo o sempre!

Diácono Everson Alves

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