Viva!

Viva!

Viva!
Em algum momento da vida escrevemos a nossa própria história. Passamos dias e dias, por vezes, vivendo uma vida escrita por outros, até que firmemente cumprimos aquilo para que fomos feitos.

VIVA!

Em algum momento da vida escrevemos a nossa própria história. Passamos dias e dias, por vezes, vivendo uma vida escrita por outros, até que firmemente cumprimos aquilo para que fomos feitos. Uma espécie de chamado. O significado que nos põe definitivamente no centro de quem somos. Um lugar de onde ninguém nos tira, por mais que nos digam que não é nosso, pois lá nos encontramos, mesmo nos dias em que julgávamos não pertencer a ele. Não falamos aqui de simplesmente viver os dias de nossa vida. Pois, a vida vai seguindo o seu curso e, com algum esforço, se chega a diversos lugares. Mas, não estamos falando de qualquer lugar. Estamos sim falando daquele lugar onde chegamos e tudo parece nascer de novo. Começa a fazer sentido! Momento em que nos imaginamos sendo verdadeiramente quem somos, pois, no lugar onde chegamos uma vida se fez, e nos enxergamos vivos, mesmo que o nosso corpo diga o contrário. Qualquer um que afirme que viveu a vida sem ter tido um real encontro com sua essência, na verdade reproduz uma fala que para si não tem nexo. São pessoas que vivem a olhar uma galeria de campeões, e que admiram-se dos feitos grandiosos dos outros, e que desejaram a vida inteira fazer algo valioso o bastante, mas simplesmente não viveram. Não escreveram a sua história. O caderno ficou em branco. A própria memória do indivíduo não captou nada importante demais que valesse a lembrança. Que dirá alguém lembrar. Perdido esteve em plena vida. Semelhante a um morto, apenas vivo. É preciso tomarmos as rédeas da nossa própria vida, sabendo que em Deus somente encontramos a nossa força, fonte de toda Luz, sem a qual estaríamos condenados a um saco que coleciona dias. Corpo que vive morto e morre em plena vida. Vida que corre como um rio sem água, sobre um leito sem meandros, que desemboca no mar sem ver as planícies e sentir as formas do relevo. Um rio que não irrigou, não provocou mudanças por onde passou, nem levou a vida a quem das suas águas precisava beber. Viver é escrever em um papel primeiro em primeira pessoa do singular, e depois copiar nas demais folhas em primeira pessoa do plural. "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. (…) Amarás o teu próximo como a ti mesmo."

Staney Medeiros

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