De que sentimos falta?
Parece que sempre está faltando algo. Somos insatisfeitos, inconformados. Se temos, reclamamos do que ainda não temos. Se não temos, sonhamos com a possibilidade de ter. Transcende a matéria.
De que sentimos falta?
A vida é assim mesmo. Não adianta bater o pé e reclamar que a vida é cheia de lacunas. Somos muitos e somos diferentes. O que falta para um passa batido para outro que tem. O que um desdenha o outro encara como essencial. A essência de um não corresponde aos valores de preenchimento do outro. Nem tudo significa o mesmo para todos. Existe muita diversidade. E não há nada de mal nisso, exceto pelos valores vitais.
Existe um vazio existencial que não pode ser ignorado. E esse tem valor igual para todos os que sentem. Bens materiais não conseguiriam chegar nem perto do que significa tal preenchimento. Pessoas também não. Sentimentos também não. Ações também não. Imaginação, meditação, transcendência, também não. O mais sábio não conseguiria alcançar com suas múltiplas habilidades. Humanamente não há como chegar no âmago do vazio humano. Seria em vão tal busca. Não é pessimismo. Existe um hiato.
Caímos há muito tempo atrás. Vagamos pela falta de percepção e ausência de vida. Vegetamos e perambulamos como se tudo que fazemos fizesse sentido. Sentido de quê? Para chegar aonde? Mudamos o nosso julgamento de valor à medida que o tempo passa e que o que conquistamos perde o sabor da conquista. Somos voláteis. Enganamo-nos com a ilusão do ter, sem perceber que nos perdemos por não ser. Acredite o ser humano ou não, existe um preenchimento de vazio fora do alcance das forças de qualquer um, e que traz total sentido e completude ao que erroneamente chamávamos de vida. Ele se chama Jesus Cristo.
Paulo definiria muito bem o que significa preencher o vazio existencial.
7 Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo. 8 Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo 9 e ser achado nele, não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé; 10 para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte; 11 para, de algum modo, alcançar a ressurreição dentre os mortos. Filipenses 3.7-11
Quanta falta faz não saber quem somos e quem é o nosso Deus!
Staney Medeiros
Fonte: www.subscritos.com