A prosperidade não é fruto só de esforço

A prosperidade não é fruto só de esforço

“Trazei o dízimo todo à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz Jeová dos Exércitos, se não vos abrir eu as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção até que não haja mais lugar para a recolherdes” (Malaquias 3.10)

“Trazei o dízimo todo à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e provai-me nisto, diz Jeová dos Exércitos, se não vos abrir eu as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção até que não haja mais lugar para a recolherdes” (Malaquias 3.10)
AgradecimentoPrecisamos entender que a prosperidade não é um mero resultado do esforço humano, mas uma consequência da bênção de Deus. Desde a Lei Mosaica o Senhor admoestava o Seu povo a não ter a presunção de achar que alcançaria a prosperidade por si só: “Guarda-te para que te não se esqueças do Senhor, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno; para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as, e se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens, se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus, porque é Ele o que te dá força para adquirires riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu a teus pais, como hoje se vê” (Deuteronômio 8. 11-14,17,18).
Ninguém deveria achar que prosperou sozinho a ponto de se esquecer de Deus. Cada indivíduo deveria reconhecer a bênção do Céu sobre si e ser grato por isso. No caso de se esquecerem do Senhor, Ele usaria uma forma especial para chamar a atenção do Seu povo: eles perderiam essa Sua bênção.
O Senhor sempre corrige o Seu povo, não por que Ele queira prejudicar, mas por que ama e deseja o melhor para os seus. Foi o que Ele fez nos dias do profeta Ageu. Isso fica bem claro em Suas palavras ao povo: “Agora, pois, considerai tudo o que está acontecendo desde aquele dia. Antes de pordes pedra sobre pedra no templo do Senhor, antes daquele tempo, alguém vinha a um monte de vinte medidas, e havia somente dez; vinha ao lagar para tirar cinquenta, e havia somente vinte. Eu vos feri com queimaduras, e com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas mãos; e não houve, entre vós, quem voltasse para mim, diz o Senhor. Considerai, eu vos rogo, desde este dia em diante, desde o vigésimo quarto dia do mês nono, desde o dia em que se fundou o templo do Senhor, considerai nestas coisas. Já não há semente no celeiro. Além disso, a videira, a figueira, a romeira e a oliveira não têm dado os seus frutos; mas, desde este dia, vos abençoarei” (Ageu 2.15-19).
A insuficiência se estabeleceu como uma maldição na vida dos israelitas. O estoque de grãos se dissipava antes de ser consumido. Toda sorte de empecilhos à prosperidade instalou-se, impedindo assim a bênção financeira. Todo o esforço no trabalho era recompensado com perdas, mas assim que o povo decidiu retomar a edificação da Casa de Deus, a frutificação começou a acontecer de fato. O Senhor disse que os abençoaria a partir do dia em que voltassem a investir tempo, trabalho e recursos no Reino de Deus.
ofertasO problema de Israel era um só: o egoísmo e a indiferença para com Deus. E esse não é apenas um problema do passado. Há muitos cristãos que estão presos pelo egoísmo e não conseguem pensar em outra coisa além de si mesmos. Quando nos recusamos a investir na Casa de Deus é por que queremos usar em prol de nós mesmos os recursos que economizaremos nessas ofertas. Foi o que aconteceu com Ananias e Safira, os quais, mesmo ofertando, continuavam pensando em si mesmos. E Deus não pode abençoar esse tipo de atitude.
Este princípio da bênção ligada à atitude que temos para com as coisas de Deus não é uma injustiça cometida contra nós. Alguns acham que Deus e os Seus pregadores nos ameaçam com problemas financeiros para nos coagir a darmos. Mas ao instituir esse princípio, o Senhor o fez para o nosso bem. Quando ofertamos a Deus, quebramos a cadeia do egoísmo e Deus pode nos abençoar.
Jesus nos ensinou a não nos preocuparmos com o que haveremos de comer, beber ou vestir (Mt 6.25). Não por que estas coisas não sejam importantes, mas por que a forma de obtê-las não é mediante o esforço ou a ansiedade, e sim colocando os devidos princípios espirituais para operarem em nosso favor. E isso inclui uma mudança de prioridades e valores em nossas vidas: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33).
Quando colocamos o Reino de Deus em primeiro lugar e nos importamos com as Suas coisas, nós O vemos Se importando com o que diz respeito a nós. Portanto, se você tem se comportado de maneira egoísta, no que tange os dízimos e as ofertas, arrependa-se, faça conserto com o Senhor e devolva o que pertence a Ele. Dessa forma, você verá as bênçãos do Senhor serem derramadas abundantemente sobre a sua vida.
 
Fonte: lagoinha.com
Fotos: Internet
:: Pr. Luciano Subirá 
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